sábado, 4 de abril de 2009

Aquela bagunça na primeira gaveta.

Matt Wertz - 5:19

Não saber o início, o meio e nem o fim das coisas em mim causa arrepios. A vida anda cheia dessas mania de intercalar coisas e eu estou começando a achar que nunca vou por ordem nessa bagunça. Até algumas lembranças de um passado já distante vieram fazer não sei o que nem pra que na hora mais errada que tinha pra ser. Aqueles 1,83m ainda mexem comigo de uma forma que nem eu sabia. A realização de alguns sonhos perderam a importância. E já não cabe nenhum outro em mim. Eu deveria estar mais do que acostumada com esse tipo de sensação, mas não se pode estar, ninguém está. Eu não sei quem revirou a gaveta assim, jogou tudo pro alto e guardou de qualquer jeito tudo fora do lugar. Eu tinha planos que caíram no chão e quebraram, eu tinha amores que surgiram do fundo falso e agora vejo claramente. Eu tinha medos que estão espalhados e sobrepõem de vez em quando os pensamentos bons. Eu tenho coragens que se multiplicaram e lembranças que já são sem importância e eu juro que não sei o que fazer com tudo isso. Nem com aqueles 1,83m, nem com tanto carinho, nem com medo, ciúmes dúvidas e tanto coração. Eu não sei o que fazer com a fome se eu não ando conseguindo comer, não sei o que fazer de mim ates de me socorrer. Quando estou sozinha a bagunça na gaveta de cima me tira a concentração e é assim que eu me sinto ultimamente. Eu e a gaveta. Eu, a gaveta e a vontade de não arrumar nada. Por isso eu respiro tão aliviada quando, mesmo cega de tanta confusão, eu consigo ouvir um coração batendo junto com o meu.

Pode ser numa canção, pode ser no coração, eu só quero ter VOCÊ por perto. {PatoFu}

Beijo, nem liga.

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