sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ai de mim que sou romântica.


A gente passa o tempo todo amando. Sem perceber as músicas, as bandas, os cachorrinhos, os carros e as pessoas acabam se tornando nossos amores, nossas paixões da vida que vai e vem sem revezar, sem turnos e sem rumo. A gente vai esperando cada dia mais por um grande amor e não percebe quantos estão a nossa volta. Somos teimosos. A gente vive, ou tenta viver, achando sempre que nada está bom, que sempre sobra, sempre falta e nunca abre os olhos de verdade. Eu tenho raiva, raiva de mim por que nasci humana e os humanos são sujos. Eu odeio dar 'bom dia', dar bom dia não faz sentido quando se está sendo educado . Eu quero ser ainda mais ridícula, quero dar bom dia com o coração, desejar de verdade que o dia das pessoas sejam bons. Eu queria deixar de ser idiota e de ter que fingir que esta tudo bem, quero ser ingênua e não entender o humor negro ou vadio que virou febre. Eu quero sorrir pro bebê na fila do supermercado, quero dar tchauzinho pra criança no carro, quero dizer muito obrigada, eu quero ser cafona e cumprimentar meu vizinho no elevador. Eu quero abrir os braços e amar o mundo. Mas nós queremos sempre mais do que a vida oferece e em cada ombro largo acabamos descobrindo possibilidades de amores impossíveis. Estamos, talvez, cansadas demais pra reconhecer os detalhes. Haja o que houver não prestamos atenção, ou não queremos prestar atenção, nesses amores sutís, nesses sorrisos de bom dia, nesse abraços de matar a saudadede, na comidinha da mãe, tem amor maior que esse? No latido quando você chega em casa, na sua cama que arrumada ou não sempre te espera, nas gargalhadas sem sentido nenhum, daquelas que ninguém entende porque está rindo justamente porque não param pra perceber que o fato de estar ali vivendo já é motivo pra longos ataques de riso. Tem hora que vale a pena olhar no espelho e se amar inteira, mergulhar na loucura e elogiar o próprio sorriso, afinal você é única pessoa em quem pode acreditar sem nenhum medo. Eu não preciso procurar um amor, já tenho tantos. E esses amores sutís servem pra me deixar viva, me manter acordada. Ai de mim que sou romântica, que acredito em amores quem vêm sem hora marcada, que insisto em amar a vida e a me amar pra encontrar, assim sem esforço nenhum, uma pessoa não pra ser o meu amor, mas pra amar comigo pro resto da vida.

¨ try as I, I can never explain ®


Para sempre levarei comigo a sua dor para o caso de um dia você a esquecer. Se tudo parecer errado e eu deixar poemas em seu gravador, escuta. Sei que às vezes dá vontade de gritar, não vou mais ficar aqui no meu cantinho. Se eu falar bem alto todos vão me escutar e se eu cantar baixinho?

(Ludov - O dia em que seremos felizes.)

BeijOs!



domingo, 22 de fevereiro de 2009

É Carnaval

Um pouco infeliz, como sempre. Parece que é crime eu estar totalmente feliz a medida que sempre aparece alguma coisa pra estragar. Talvez eu mesma procure isso todas as vezes que me volto pra alguma coisa ruim e a torno gigantesca. Todas as vezes que esqueço o lado bom e só percebo que não estou onde eu queria, nem com quem eu queria, não do jeito que eu queria, pior do que eu imaginei, mais do que deveria. Outra vez penso que sou um caso perdido, totalmente sem solução já que eu sou a unica capaz de solucionar o meu caso. Estou aqui vazia e me sinto mal, afinal de contas é Carnaval.
Eu nunca gostei do Carnaval, pelo menos não a ponto de achá-lo uma data tão especial. Sempre preferi, Pascoa, Natal, etc. Pode ser também porque eu nunca tive um Carnaval tão especialmente marcante e felizmente inesquecível. Mas pensando bem acho que tive sim. Foi naquela vez que eu te conheci. Grande coisa. Hoje penso assim. Um amor que começou no Carnaval e terminou na Primavera. Ou um pouco antes, como queiram. Um tempo depois eu até já havia esquecido que foi no Carnaval, que foi você e que foi bom, enfim, acabou.
Muita gente, muita bagunça, música alta e o carnaval não é só na terça? Será mania de brasileiro engrandecer e esticar os feriados? Pessoas semi nuas, suadas, fantasias com aquelas tintas grudentas no rosto. Definitivamente isso não é pra mim. Eu nunca esperimentei essa sensação que todos dizem ser maravilhosa de estar na avenida disfilando ou apenas assistindo ao espetáculo. Eu seria mesquinha se não reconhecesse que tudo aquilo é realmente lindo, começando nas plumas e paetês e explodindo no som da bateria. Mas nunca vivi isso, e por mais que eu não tenha tanta vontade acredito que se um dia experimentar direi o mesmo que aquelas pessoas que exalam o carnaval pelos poros e pelo grito.
Por enquanto eu só queria uma bandinha tocando e aquela espuminha que eu acho irritante quando atiram em mim, mas amo atirar nos outros. Queria também uma reunião de amigos, fotos e gargalhadas. Uma festa de Carnaval sem muita gente, muita cerveja e muito suor. A felicidade sem muita bagunça, sem muito barulho e repleta de amor.
Há os que dizem que eu pesso muito. Isso não é verdade. Não pedi uma fantasia cara, um trio elétrico e nem uma escola de samba. Ainda que eu pedisse tudo isso seria normal. Eu acho que andam dizendo que eu exagero exatamente porque ao invez de pedir tudo isso, de querer o maior, o mais caro, o mais bonito eu só quero, pesso, grito e repito o que existe de mais banal, afinal de contas é Carnaval.
Boa 'festa' pra vocês!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Emprestimo


Sabe aqueles dias sem inspiração? Aqueles que ninguém merece. Mas eu mereço por ser tão mal agradecida, mal humorada, e por ter dado tantas bolas foras por esses dias. Tá, deixa pra lá. Esquece, é só besteira minha. É só mania de me torturar, de tentar convencer o mundo de que eu to louca e que nada disso é normal. Não, não tem como. Uma pessoa normal não faria isso, nem aquilo, não se atreveria, não ficaria quieta, não falaria nada. Se eu pudesse me programar seria tão mais fácil. Num momento de sanidade tudo estaria planejado pra que a loucura, de fato existente, não tomasse conta de tudo em mim, só de uma parte, um pedacinho só. E eu já não sei o que fazer pra amar em paz, te olhar em paz, abraçar sem medo nem incertezas. Acima de todas as coisas e de tudo que sofri pelo simples fato de querer sofrer ainda continuo com a mania burra, ou não, de achar que vale a pena. Vale porque vale. Porque nenhum momento ao seu lado é por acaso.
Por fim ganho um fiozinho de uma 'meia inspiração' que empresto dela sem dúvida, "...nenhum momento ao seu lado é por acaso", "O Contrato". Tati Bernardi, ela sim perfeita. Tantas vezes em momentos assim de térreo ou subsolo peguei emprestado um dos textos dela e hoje torno a fazer. Sempre vale a pena ler o que a Tati escreve, ela é alma pura da primeira a ultima palavra. Todo o meu desespero de não conseguir escrever (uma fase que vai passar) acaba assim que abro a minha infinita coleção dessas palavras tão bem encaixadas e desenhadinhas.Hoje me dei o direito de emprestar palavras, talvez por estar totalmente sem elas, talvez porque hoje meu olhar dissesse muito mais coisas."Ela existe", um dos que eu mais gosto. Ela existe? Seria ironia pura se esse ELA não fosse a... Leiam vocês vão descobrir. Se encantem...

Ela existe
Encontrei a danada, mas ela fugiu. Pouco depois a encontrei de novo, mas ela disse que estava atrasada e eu entendi com preguiça de filosofar. Mais tarde ela voltou sem falar nada e se enfiou comigo embaixo das cobertas, quentinha. Só foi embora quando o relógio despertou rasgando o conforto, estava frio. Durante o dia ela voltou em situações bobas como o sorriso do menino mais lindo do mundo, a bolacha de chocolate que eu lembrei que tinha na gaveta e um título engraçadinho que eu fiz e foi aprovado pelo cliente. Ela ia e voltava, ia e voltava: como a vida. Linear são os batimentos cardíacos da morte. A noite ela apareceu na porta do meu banheiro, fez tanta força que entrou mesmo com a porta fechada. Focinhou a porta do box e me mostrou a bolinha de brinquedo me chamando para brincar, ao mesmo tempo entrou pela janela revestida de cheiro de hambúrguer. Veio em dose dupla.As vezes ela desaparece durante tanto tempo que me falta o ar. Dá uma saudade louca, ela deixa um vazio depressivo, um buraco. Ela me deixa mais uma e eu odeio ser mais uma. Não posso negar a dependência que eu tenho dela. Mas eu aprendi, finalmente, eu aprendi que ela não aparece apenas numa grande história de amor, numa viagem com tudo pago para Paris ou numa bufunfa boa lá na minha conta bancária carente. Ela também dá as caras pelo lado simples da vida, ontem apareceu numa tomada. Eu estava numa sala de espera lotada, esperando para abrir as pernas naquela cama da tortura e ouvir da minha ginecologista que sim, vai doer, mas é para o meu bem. E ela apareceu. Eu precisava recarregar meu celular para saber o que o esquisito tinha deixado na minha caixa postal e uma tomada apareceu do meu lado, foi só afastar um pouco as revistas Caras e outras do mesmo gênero (enquanto você espera para saber como vai sua vagina você fica sabendo como vai a vagina das outras). E lá estava o recado dele, esquisito como sempre, mas com aquela voz lacônica e charmosa. A felicidade entrou com o pé na porta e sentou ao meu lado. Eu não estava mais sozinha esperando o especulo. O trânsito todo parado e ela acena no carro ao lado, depois morre de vergonha e toma bronca do pai para sentar direito na cadeirinha. O dia meio cinzento, vai-não-vai e de repente ela surge amarela e esquenta a vida. Ela mora numa gaveta cheia de bobeirinhas lá em casa, que tem nariz de palhaço de festa louca, cartinha de amor antiga, fotos da minha bochecha quando eu tinha cinco anos e lembranças de carinho em flores secas. Ela toma banho comigo quando a água leva embora coisa ruim e renova a alma e dorme ao meu lado quando eu descanso depois do almoço de domingo com o meu pai que eu não vejo a semana toda. Ela é virtual na comunidade que criaram para mim no Orkut, chama-se Tati Bernardi, e ela é fantasma quando eu lembro do meu avô dizendo que eu era a mulher mais linda do mundo. A mulher mais linda do mundo pequeno do meu avô. A felicidade mora num mundo pequeno seu e não naquele grande que faz você se perder demais. A felicidade é simples, e quando você descobre isso ela deixa de ser uma espera e passa a ser um minuto, um segundo. E é de minutos e segundos que se faz a vida. E aí você perde menos tempo esperando e mais tempo vivendo. Entre o piegas e o chavão, é assim que ando por aí vivendo a vida intensamente sem esperar momentos intensos. Você já tentou? Já tentou não imaginar a sua felicidade na outra festa que você estaria se não estivesse nessa e encontrar a sua felicidade onde você está? Tente, pode ser numa música boba, pode ser num amigo que você não via há muito tempo. Pode ser morrendo de rir de uma noite mico, por que não? Eu sempre esperei viver uma história de cinema, ouvir cantadas de filme francês, ganhar salário de estrela, ter amigos de
sitcom, corpo de capa de revista e enterro de celebridade. Ai eu lembrei que os filmes de que eu mais gosto são aqueles despretenciosos que contam a história de uma pessoa idiota como eu.

Concordo com tudo, do início ao fim ^^ "...que contam a história de uma pessoa idiota como eu." Idiota como EU! \o/

,BeijOsSempRe'

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Caranguejo 'bixo' é!

Faculdade... a gente pensa que é uma coisa e nunca é, eu já deveria ter aprendido, mas eu insisto em imaginar antes. As vezes me decepciono, sempre me decepciono. Dessa vez foi melhor do que eu pensava. Eu amei a aula, as pessoas, o ambiente, a bagunça. Eu senti aquele gostinho de conquista, de mundo novo, de descoberta. Eu lembrei de você em cada canto, eu esqueci de tudo. Pela primeira vez eu não quis voltar pra casa. Enfim, serão quatro anos de Comunicação Mercadológica, quatro anos de Caranguejo, quatro anos de Metodisney, de sangue laranja correndo na veia.


É, eu fiquei verdeee, mas valeu a pena. Pagamos os veteranos para que eles nos escoltassem, eramos as bixetes mais mandonas da Metô. Choveu, ventou, o cabelo grudou na tinta, a tinta espirrou na roupa e tinha gente em situações muito piores. Eu tenho certeza que eu não quero contar pros meus netos que eu assisti todas as aulas e voltei limpinha da faculdade no meu 1º dia de aula.
BeijO especial para os novos amigos, pra Gê e pra vocês!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma calcinha cor de rosa

Pronto. Era tudo que eu precisava: uma calcinha velha e rosa para a virada do ano. Porque rosa eu não sei, mas eu sempre virei o ano de calcinha rosa. Desta vez rosa choque. Porque velha? Porque sim! Precisa ser velha, muito velha, como sempre.
Mais uma vez tive um conflito nervoso com a blusa e o sapato. Tenho poucos sapatos, isso já é fato. Ou talvez pouca inspiração, mas deixa isso pra lá. Minha roupa era cinza novamente e se não era pra inspirar ou atrair qualquer coisa pro ano que estava por vir preferi pensar que era por luto pelo ano que passou. Não que ele tenha sido somente coisas ruins, mas o luto era justamente pras coisas ruins que nele tinham acontecido. As boas eu guardei no coração. Ainda assim faltava alguma coisa.
Como sempre nessas festas chega a hora de reencontrar pessoas, encontrar pessoas, se despedir de pessoas e tropeçar em pessoas, latas de cervejas e afins. Cachorrinhos não comemoram ano novo? Não vi nenhum por lá. As pessoas muitas vezes me irritam. A multidão, aquela garoa fina, típica dessa época do ano, ou dos anos, já que é entre um e outro que sempre chove.
Eu não sei entre quantas mil pessoas eu estava, e era mesmo melhor não saber pra não ter mais aflição. O que importa é que eu estava extremamente sozinha. Sim, sozinha. Aquele novo me sufocava, estar presa me sufocava e entre mais de não sei quantas mil mãos só poder segurar em um par delas, pertencentes a um só tronco. E entre mais não sei quantos mil troncos, incluindo as árvores, só poder abraçar um deles sem culpa me sufocava.
Parecia uma premonição cada segundo do que ia acontecer. Eu sabia, sempre sabia, pra onde ir, onde ficar, o que fazer, que hora parar. Não tinha nada de diferente e ao mesmo tempo eu estava fora daquilo tudo, assistindo meu Feliz ano Novo de camarote enquanto tudo acontecia como sempre acontecia. Era exatamente isso, uma noite da qual eu não participei. Na qual eu estava sem estar. Mas eu queria, em cada segundo eu queria entrar naquela noite e poder respirar o mesmo ar que respirava toda aquela multidão. Mesmo que isso me causasse raiva.
Naquele camarote escuro onde eu estava isolada do mundo, mas podia ao menos ver em volta e não desperdicei esse recurso. Das minhas premonições uma delas era que ele estava ali e confesso que desde o início eu já estava esperando, procurando. E num golpe de olhar na mais provável direção onde eu poderia lhe enxergar eu me senti pela primeira vez dentro daquela noite. Eu o vi e meu coração disparou da maneira teimosa e irritante que ele costuma disparar. Me senti viva, pude respirar toda aquela multidão sem nojo, sem medo e dentro da história, parte do mundo, fora do meu camarote. Estava lindo como sempre, aquela boca, aquele cabelo. Ela era alto e forte, era homem.
Numa fração de segundo o golpe de felicidade se tornou golpe de frio, de medo, de lembranças e arrependimentos. A única mão que eu tinha arrastei pra um lugar longe dali, arrastei pra dentro da bola de vidro que me protegia e lá fiquei sozinha outra vez. Cada vez que te olhava, cada vez que te via de longe e você não me via eu saia e entrava naquela história. Fiquei com tudo que havia sobrado, com o resto do nosso fim. Fiquei imaginando por quantas vezes aquilo ia se repetir e com uma imensa vontade de ter em mãos um roteiro de viagens, estava mais do que na hora de passar o ano novo em outra praia.

тє×тo bєєєєєєm vєℓнo, mαร єรρєro qυє goรтєm є comєитєєєm ;) υℓтımoร dıαร dє αℓgυmαร coıรαร є ρrımєıroร dıαร dє oυтrαร. αρєรαr dє тυdo єυ αdoro mυdαиçαร, รєjαm єℓαร boαร oυ rυıиร.

иᾶo ρoรรo єรqυєcєr. dıα 01/02 ƒoı o dıα do ρυbℓıcıтάrıo. ραrαbέиร ρrα иóร!

BeijInhos!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O Maior de Todos


Eu estou cansada, com medo, não consigo dormir. Eu olho pela janela e não tem nada. Dentro de mim... Nada. As palavras estão tortas, as linhas, já nem se fala, se perderam dentro de mim. O medo de ter toda a coragem é uma coisa muito complicada. Esse medo da coragem é o puro e simples medo de si mesmo. É o medo que atravessa as cortinas, os cobertores e os ursinhos de pelúcia ficam maus. Ele te puxa pra um labirinto vazio e triste e te faz correr e correr esbarrando nos muros e nas armadilhas com os olhos inchados de tanto chorar. A gente procura em toda parte alguém que nos tire de lá e quando pensamos ter encontrado caímos de novo e somos obrigados a continuar andando em círculos até perder todas as forças, até as que a gente nem sabia que tinha.
Isso tem me invadido tantas vezes por dia e talvez a culpa seja toda minha. Pra falar a verdade a culpa é exclusivamente minha. Se eu me ouvisse, me desse um tempo, me desse carinho, me desse descanso eu conseguiria encontrar a saída do labirinto. Agora já é tarde demais, eu resolvi quebrar todas as paredes usando o próprio sentimento desesperado que o labirinto me trás. Eu vou sair botando minhas dores pra fora até explodir tudo, até acabar. É aquela sensação de abrir o peito e arrancar magoa por magoa até ficar seca, sem lágrimas.
Entre todos os medos do mundo o mais inevitável e cruel é o medo da própria coragem. O maior de todos, desses que te sugam o ar. Eu me sinto assim, sem forças pra mover um músculo sequer, perdida entre os pedaços do meu coração depois de ter pisado nele. E eu não mereço consolo, não mereço colo, não mereço nada. No mundo nada é infiel, a gente colhe o que plantou e se eu planto medo não posso colher explicação. Pessoas nascem e morrem, e é absolutamente impossível entender o que se passa entre essas duas palavras.

já tive dias muito melhores ;)

Treble