Eu estou cansada, com medo, não consigo dormir. Eu olho pela janela e não tem nada. Dentro de mim... Nada. As palavras estão tortas, as linhas, já nem se fala, se perderam dentro de mim. O medo de ter toda a coragem é uma coisa muito complicada. Esse medo da coragem é o puro e simples medo de si mesmo. É o medo que atravessa as cortinas, os cobertores e os ursinhos de pelúcia ficam maus. Ele te puxa pra um labirinto vazio e triste e te faz correr e correr esbarrando nos muros e nas armadilhas com os olhos inchados de tanto chorar. A gente procura em toda parte alguém que nos tire de lá e quando pensamos ter encontrado caímos de novo e somos obrigados a continuar andando em círculos até perder todas as forças, até as que a gente nem sabia que tinha.
Isso tem me invadido tantas vezes por dia e talvez a culpa seja toda minha. Pra falar a verdade a culpa é exclusivamente minha. Se eu me ouvisse, me desse um tempo, me desse carinho, me desse descanso eu conseguiria encontrar a saída do labirinto. Agora já é tarde demais, eu resolvi quebrar todas as paredes usando o próprio sentimento desesperado que o labirinto me trás. Eu vou sair botando minhas dores pra fora até explodir tudo, até acabar. É aquela sensação de abrir o peito e arrancar magoa por magoa até ficar seca, sem lágrimas.
Entre todos os medos do mundo o mais inevitável e cruel é o medo da própria coragem. O maior de todos, desses que te sugam o ar. Eu me sinto assim, sem forças pra mover um músculo sequer, perdida entre os pedaços do meu coração depois de ter pisado nele. E eu não mereço consolo, não mereço colo, não mereço nada. No mundo nada é infiel, a gente colhe o que plantou e se eu planto medo não posso colher explicação. Pessoas nascem e morrem, e é absolutamente impossível entender o que se passa entre essas duas palavras.
Isso tem me invadido tantas vezes por dia e talvez a culpa seja toda minha. Pra falar a verdade a culpa é exclusivamente minha. Se eu me ouvisse, me desse um tempo, me desse carinho, me desse descanso eu conseguiria encontrar a saída do labirinto. Agora já é tarde demais, eu resolvi quebrar todas as paredes usando o próprio sentimento desesperado que o labirinto me trás. Eu vou sair botando minhas dores pra fora até explodir tudo, até acabar. É aquela sensação de abrir o peito e arrancar magoa por magoa até ficar seca, sem lágrimas.
Entre todos os medos do mundo o mais inevitável e cruel é o medo da própria coragem. O maior de todos, desses que te sugam o ar. Eu me sinto assim, sem forças pra mover um músculo sequer, perdida entre os pedaços do meu coração depois de ter pisado nele. E eu não mereço consolo, não mereço colo, não mereço nada. No mundo nada é infiel, a gente colhe o que plantou e se eu planto medo não posso colher explicação. Pessoas nascem e morrem, e é absolutamente impossível entender o que se passa entre essas duas palavras.
já tive dias muito melhores ;)
Não importa o que se passe em nossos corações, eu ainda te amo da mesma maneira inteira.
ResponderExcluir