Um dia daqueles. Eu penso e já começo a me odiar de novo. Não sei que mania é essa minha de ficar me culpando por não estar satisfeita com a vida ou não estar satisfeita com nada. Eu não sou mal agradecida em relação as coisas cor-de-rosa da vida, eu simplesmente gosto mais de falar daquele verde-limão, pois é ele que me incomoda tanto. Ambas as cores são vibrantes, porém uma delas bem mais amarga que a outra. Eu acordo e a primeira coisa que enxergo quando olho no espelho são as minha imensas e verdes olheiras. De um lado pro outro, gente cor-de-rosa anda despreocupada da vida e no supra-sumo da minha loucura eu tenho certeza de que fazem isso só pra me irritar. Tenho saudades do Rivotril. Daquelas tarjas pretas que tornavam explicável a minha insanidade. Sem elas sou apenas uma aspirante. Enquanto o mundo inteiro tinha a felicidade como combustível olhá-las era a minha inspiração, a prova concreta de que eu estava enlouquecendo e elas não precisavam provar a ninguém, só a mim mesma.
Olha a criancinha brincando com o cachorrinho e velhinhos caminhando na praça de mãos dadas e enrugadas e felizes. Isso é tão rosa. Olha a mensagem que você me mandou naquele dia, com quatro palavrinhas tão tontas e tão cor-de-rosa que eu guardo até hoje na memória do celular. Olha os sorrisos, os bosques, as cartas, os corações no cantinho da agenda, aquele abraço, as flores e todas as coisas babacas que por algum motivo deixam a vida dessa cor tão fofa e tão purpurina metida a besta. Mas quer saber? Eu estou pouco me lixando pra criancinha e o cachorrinho, pros velhinhos enrugados e a felicidade deles. Eu estou verde justamente por não conseguir esquecer e nem acreditar nas suas quatro palavrinhas tontas. Eu estou verde e sobre tudo meu coração está. No sentido de não estar nem um pouco maduro e de estar podre, usado, coitadinho.
Eu só queria lembrar que duas pessoas assim não sofrem sozinhas. Assim. Duas pessoas que amam assim. E você me ama, eu sei, eu tenho a certeza mais burra e imatura da minha vida de que você me ama, ou o que mais iam querer dizer aquelas quatro palavrinhas? O que significa essa batida descompassada, eu não sei. Deve ser algo dentro de mim querendo dizer que alguma coisa não está certa como sempre não está. Transformar, fria e covardemente, aquele amor lindo, grande e bobo como suas palavras cor-de-rosa, em medo azedo, sujo e feio. Verde como limão.
Olha a criancinha brincando com o cachorrinho e velhinhos caminhando na praça de mãos dadas e enrugadas e felizes. Isso é tão rosa. Olha a mensagem que você me mandou naquele dia, com quatro palavrinhas tão tontas e tão cor-de-rosa que eu guardo até hoje na memória do celular. Olha os sorrisos, os bosques, as cartas, os corações no cantinho da agenda, aquele abraço, as flores e todas as coisas babacas que por algum motivo deixam a vida dessa cor tão fofa e tão purpurina metida a besta. Mas quer saber? Eu estou pouco me lixando pra criancinha e o cachorrinho, pros velhinhos enrugados e a felicidade deles. Eu estou verde justamente por não conseguir esquecer e nem acreditar nas suas quatro palavrinhas tontas. Eu estou verde e sobre tudo meu coração está. No sentido de não estar nem um pouco maduro e de estar podre, usado, coitadinho.
Eu só queria lembrar que duas pessoas assim não sofrem sozinhas. Assim. Duas pessoas que amam assim. E você me ama, eu sei, eu tenho a certeza mais burra e imatura da minha vida de que você me ama, ou o que mais iam querer dizer aquelas quatro palavrinhas? O que significa essa batida descompassada, eu não sei. Deve ser algo dentro de mim querendo dizer que alguma coisa não está certa como sempre não está. Transformar, fria e covardemente, aquele amor lindo, grande e bobo como suas palavras cor-de-rosa, em medo azedo, sujo e feio. Verde como limão.
o coração é a rotina da batida.
Beijos.
Cof cof, eu sou a pessoa mais verde limão do mundo. E érh... http://playmyownmusic.blogspot.com/
ResponderExcluireu desisto de achar um endereço decente :T
beijos.