Estamos sempre idealizando para as nossas vidas pares perfeitos, na maioria das vezes usando como referência os filmes, seriados e até a novela das oito. Basta ter um pouco de bom senso para concluir que esse tipo de romance e relacionamento não existe, e eu acredito que as mulheres que vêm a minha cabeça quando falo nesse assunto, e que sei que estão a procura desse romance ideal, no fundo não acreditam que eles venham a acontecer como elas imaginam. Então, o que realmente acontece? Não são as respostas que estão erradas, mas enfim qual é a pergunta que não estamos sabendo fazer? Falo aqui pelas mulheres. Mesmo acreditando que, da parte dos homens também exista algum conflito do tipo não me sinto segura em afirmar e discutir já que não vivo esse lado da força. Falo do que observo e também do que ouço de amigas, amigas de amigas, etc.
Por mais que, ao longo do tempo a evolução da importância da figura feminina, seja no lar, no trabalho ou na sociedade, venha crescendo vertiginosamente existem valores, quiçá intuitivos, que não nos abandonaram e aparentemente não nos abandonarão. É certo afirmar que no quesito paquera as mulheres estão muito mais seguras e dando muito mais abertura no lugar de ficar apenas esperando a boa vontade do cavalheiro. Porém discordo de que a iniciativa esteja deixando de ser totalmente masculina. Grande parte dessa teoria de que, hoje, homens e mulheres têm posições equivalentes na hora da paquera, surge em consequência da Night, bares e baladas onde o objetivo é olhar, escolher alguém, dar bola e “pegar”, mais de uma por noite, por hora, enfim. Nessas circunstâncias acredito que há mesmo quase uma equivalência no quesito “quem toma a iniciativa”, mas falando de interesse, de sentimento, de empatia, a coisa é bem diferente.
Uma coisa é se interessar por um cara alto, bonito e charmoso numa balada, mostrar interesse e ficar com ele. Outra é encontrar todos os dias com a mesma pessoa num restaurante, trocar olhares e sorrisos, ou então cruzar alguém no hall do prédio, na piscina, na reunião do condomínio e sentir que existe algo no ar, que não se define muito bem, mas vocês sabem do que estou falando, quem nunca sentiu? Nesses casos a mulher não é quem toma a iniciativa, e nem demonstra interesse logo de cara. Existe uma coisa, estranha, na alma feminina que faz com que ela recue a medida que vai se envolvendo. E, pelo menos as mulheres que sentem e são de veradade, querem mesmo esse cara do restaurante e o do condomínio e não o bonitão da balada. Isso porque estou falando de sentimento, de relacionamento e não de satisfação banal dos prazeres da carne. Isso é o que me preocupa.
Com essa história toda de que homens e mulheres cada vez mais dividem o mesmo papel os relacionamentos estão desaparecendo e, na língua falada, todo mundo pega todo mundo. Cadê o sentimento? Quando a mulher se apaixonar mesmo ela não vai falar, não é ela quem vai pedir o telefone e ligar pra convidar para um jantar. Ela, sendo mais segura, pode até jogar indiretas (que eles dificilmente entendem, mas não custa tentar), mas ser totalmente direta e mandar um “Pode ser ou tá difícil?” é algo raro de acontecer. E os homens, acreditando na teoria de que hoje elas chegam junto, talvez, estão cada vez mais “lentos”. Me canso de ouvir histórias em que eles demoram uma eternidade pra resolver fazer alguma coisa. Até ligam, até vão atrás, mas não são objetivos e diretos. Comodismo? Preguiça? Claro, é bem mais fácil ir pra um barzinho e ficar com uma mulher linda e fácil, mas ligar, convidar para um almoço, fazer uma visita, é complicado para eles. Elas ficam então frustradas, desiludidas, perdem aquela vontade e interesse, acham que o problema está nelas, mas acredito que esteja mesmo em compreender que o mundo muda, os tempos passam, mas as mulheres ainda gostam de ser cortejadas e conquistadas. Ouçam homens, por mais que seja uma mulher linda, bem sucedida e independente não significa que ela não vai te querer, ela apenas é diferente da bonitona fácil da balada.
É isso, chega de procurar por príncipes, homens românticos e sem defeitos, que mandam flores e chocolates, que gostam de vinho, ficam lindos de cabelinho penteado e gravata e jamais estão de mau humor. Esses não existem, elas sabem. O que querem são homens com atitude, homens que não esperam, que fazem acontecer, que conquistam, escutam, ligam e agradecem por terem pensado neles, até por que isso não é nada de extraordinário, é o que foi deixando de existir com o tempo. Isso é estar disposto a se comprometer, não pela vida toda, isso requer tempo e muita entrega, mas se comprometer a passar pra pegar as oito e cumprir a promessa não arranca pedaço de ninguém. E, acreditem, relacionamentos começam assim, requerem determinação, quem foi que inventou que é fácil encontrar alguém?
Por mais que, ao longo do tempo a evolução da importância da figura feminina, seja no lar, no trabalho ou na sociedade, venha crescendo vertiginosamente existem valores, quiçá intuitivos, que não nos abandonaram e aparentemente não nos abandonarão. É certo afirmar que no quesito paquera as mulheres estão muito mais seguras e dando muito mais abertura no lugar de ficar apenas esperando a boa vontade do cavalheiro. Porém discordo de que a iniciativa esteja deixando de ser totalmente masculina. Grande parte dessa teoria de que, hoje, homens e mulheres têm posições equivalentes na hora da paquera, surge em consequência da Night, bares e baladas onde o objetivo é olhar, escolher alguém, dar bola e “pegar”, mais de uma por noite, por hora, enfim. Nessas circunstâncias acredito que há mesmo quase uma equivalência no quesito “quem toma a iniciativa”, mas falando de interesse, de sentimento, de empatia, a coisa é bem diferente.
Uma coisa é se interessar por um cara alto, bonito e charmoso numa balada, mostrar interesse e ficar com ele. Outra é encontrar todos os dias com a mesma pessoa num restaurante, trocar olhares e sorrisos, ou então cruzar alguém no hall do prédio, na piscina, na reunião do condomínio e sentir que existe algo no ar, que não se define muito bem, mas vocês sabem do que estou falando, quem nunca sentiu? Nesses casos a mulher não é quem toma a iniciativa, e nem demonstra interesse logo de cara. Existe uma coisa, estranha, na alma feminina que faz com que ela recue a medida que vai se envolvendo. E, pelo menos as mulheres que sentem e são de veradade, querem mesmo esse cara do restaurante e o do condomínio e não o bonitão da balada. Isso porque estou falando de sentimento, de relacionamento e não de satisfação banal dos prazeres da carne. Isso é o que me preocupa.
Com essa história toda de que homens e mulheres cada vez mais dividem o mesmo papel os relacionamentos estão desaparecendo e, na língua falada, todo mundo pega todo mundo. Cadê o sentimento? Quando a mulher se apaixonar mesmo ela não vai falar, não é ela quem vai pedir o telefone e ligar pra convidar para um jantar. Ela, sendo mais segura, pode até jogar indiretas (que eles dificilmente entendem, mas não custa tentar), mas ser totalmente direta e mandar um “Pode ser ou tá difícil?” é algo raro de acontecer. E os homens, acreditando na teoria de que hoje elas chegam junto, talvez, estão cada vez mais “lentos”. Me canso de ouvir histórias em que eles demoram uma eternidade pra resolver fazer alguma coisa. Até ligam, até vão atrás, mas não são objetivos e diretos. Comodismo? Preguiça? Claro, é bem mais fácil ir pra um barzinho e ficar com uma mulher linda e fácil, mas ligar, convidar para um almoço, fazer uma visita, é complicado para eles. Elas ficam então frustradas, desiludidas, perdem aquela vontade e interesse, acham que o problema está nelas, mas acredito que esteja mesmo em compreender que o mundo muda, os tempos passam, mas as mulheres ainda gostam de ser cortejadas e conquistadas. Ouçam homens, por mais que seja uma mulher linda, bem sucedida e independente não significa que ela não vai te querer, ela apenas é diferente da bonitona fácil da balada.
É isso, chega de procurar por príncipes, homens românticos e sem defeitos, que mandam flores e chocolates, que gostam de vinho, ficam lindos de cabelinho penteado e gravata e jamais estão de mau humor. Esses não existem, elas sabem. O que querem são homens com atitude, homens que não esperam, que fazem acontecer, que conquistam, escutam, ligam e agradecem por terem pensado neles, até por que isso não é nada de extraordinário, é o que foi deixando de existir com o tempo. Isso é estar disposto a se comprometer, não pela vida toda, isso requer tempo e muita entrega, mas se comprometer a passar pra pegar as oito e cumprir a promessa não arranca pedaço de ninguém. E, acreditem, relacionamentos começam assim, requerem determinação, quem foi que inventou que é fácil encontrar alguém?